terça-feira, 24 de maio de 2011

Confusão

É normal, mas muito normal, errar. É bom quebrar a cara, descobrir as pessoas.
Descobrir que nem tudo sai como planejado é ótimo. Como já dizia o outro: "quando você acha que tem todas as respostas, a vida vem e muda todas as perguntas!"

Atitude. Meu nome nesta nova fase da minha vida é ATITUDE. Muitas vezes na vida não tomamos uma atitude por acharmos que não vamos conseguir, mas você só vai ter certeza de que não conseguirá se tomar uma atitude. Estou disposto a recuperar o que não tive.

Ficar em conflito do nosso verdadeiro "Eu". O que nós somos afinal? Somos o que pensamos? Somos o que falamos? Somos o que fazemos? Nunca saberemos. O melhor é misturar os "EUs" e beber com um litro de whisky, de preferência com pessoas que goste de você do jeito que é, sem precisar fingir ser alguém que não é.

A vida é bela, mas ninguém falou que seria fácil. É difícil. E essa é graça.

Afinal, conhecendo bem os seres humanos, gostaremos mais e mais de nossos animais.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Um dia me disseram...

Quando eu era uma criança me perguntaram: o que você quer ser quando crescer?
E eu respondi: jogador de futebol!
Me disseram que futebol não é futuro pra ninguém, que eu tinha que estudar.

Quando eu era pré-adolescente me perguntaram: o que você quer ser quando crescer?
E eu respondi: engenheiro civil ou arquiteto.
Me disseram que nessa área não dá dinheiro, que eu tinha que almejar outra coisa pra mim.

Quando eu era adolescente me perguntaram: o que você quer ser quando crescer?
E eu respondi: jornalista.
Me disseram que não tem campo de trabalho, que eu iria morrer de fome.

Sempre fui pelo o que todos me diziam. Nunca fiz, necessariamente, o que eu quis. E agora que eu decido o que quero de minha vida, estão começando com a mesma ladainha.

Será que eu caio nessa de novo? É claro que não! Só se eu for muito trouxa...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Daquilo que gosto!

Não sei de fato o que mais enche o saco: se a hipocrisia dos idiotas que se quer tem noção do que pensam ou desta prisão moralistas dos dias iguais, onde se quer temos o direito de falar... E olha que vivemos num mundo democrata, embora o capitalismo seja o dono de tudo e vive a nos ditar regras em tempos absurdos para o que “pode e não pode”.
Tudo bem que loucos não precisam de regras e acredito fielmente que estou dentro desta escala.
Não acredito que respeito ao próximo esteja ligado a deixar de ser o que somos ou fazer o que não gostamos.
Há momentos em que penso que já vi, vivi e sentir tudo, mas não é bem assim!
Olho no espelho e, não sei como nem com que magia, eu consigo ver outra imagem refletida, mas confesso que gosto do que vejo e me delicio com o que posso ser.
Gosto de fazer com que a minha história seja um tanto diferente, gosto da rebeldia das revoluções, da luta nas contradições de pensamentos, desta garra que quebra as leis e deste descaso que grita com as regras.
Eu gosto do que não é normal.
Amo o sexo e grito ao mundo que ele é preciso.
Gosto da sensação de perigo e desta coisa de ser o que sou sem medo.
Ser o lado diferente.
Ser os desfechos.
Revirar-me pelo avesso.
No oposto e no simples que abraça o tudo.
Proteger os seus, os meus e os nossos.
E ver que vale a pena sermos alguma coisa, mesmo que não saibamos de fato o que somos!